Quem já teve zika sabe como é difícil obter um diagnóstico preciso da doença. Só que essa realidade está prestes a mudar. Pesquisadores desenvolveram uma nova técnica, mais eficiente, para detecção do vírus. A ideia é que o projeto, batizado com o nome de ‘Zibra’, chegue o quanto antes em alguns estados nordestinos e, entre eles, à Paraíba, utilizando um pequeno e prático equipamento chamado de ‘MinION’. Confira abaixo reportagem da TV Correio HD. Leia mais Notícias no Portal Correio O diagnóstico sem um exame laboratorial é bastante comum na Paraíba, já que o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) não realiza esse tipo de procedimento e as poucas amostras recolhidas são encaminhadas para outros estados, provocando uma longa espera pelos resultados. O estudante Israel Marques, que não chegou a fazer exames, teve o diagnóstico de zika e sabe bem descrever os incômodos trazidos pela doença: “Primeiro apareceram manchas no corpo. Pensei que era alergia. E daí, depois apareceu a febre. Foi aí que eu fiquei bastante preocupado”, disse. E o que já estava ruim, ficou ainda pior: “Eu senti umas dores no ombro, dores nas costas, nas pernas, nos pés”. Foi nesse momento que o jovem resolveu procurar atendimento médico.“O médico logo falou que era zika e não me passou nenhum exame médico, apenas medicamentos, aí eu fui melhorando”, revelou Israel. Para mudar essa realidade de falta de exames, pesquisadores brasileiros e estrangeiros estão desenvolvendo o projeto ‘Zibra’, que busca disponibilizar no Nordeste brasileiro uma técnica mais avançada de detecção do Zika vírus. “No mesmo local onde se estão fazendo os ensaios, com 48 horas eles vão dar o resultado da presença ou da ausência do Zika vírus”, disse a diretora do Lacen, Marta Rejane Lemos. O diagnóstico mais rápido ocorre graças a um pequeno equipamento, chamado de ‘MinION’ que já foi utilizado em outros países para detectar a presença do vírus Ebola. “Fazemos uma triagem, a partir do teste rápido, onde conseguimos identificar se cada amostra tem ou não a presença do Zika vírus. A partir daí a gente vai para o processo de sequenciamento, onde conseguimos estudar o vírus de forma mais profunda”, explicou o pesquisador Nunu Farias. Além da agilidade, o ‘MinION’ tem um ...


Pesquisadores brasileiros e ingleses concluíram nesta quinta-feira (16) a coleta de 1.200 amostras de sangue de pacientes de seis Estados para um estudo inédito do genoma do vírus da zika. O projeto-piloto vai realizar agora um mapeamento genético completo do vírus, que deve ter resultados até o final de julho. Com a análise do sangue coletado será possível saber a origem, entender as mutações ocorridas desde sua chegada e determinar, por exemplo, relações entre o vírus que circula no Brasil e os problemas neurológicos detectados, como a microcefalia e a síndrome de Guillain-Barré. Por quinze dias (entre os dias 2 e 16 de junho), o laboratório móvel de análise genômica visitou cinco Estados do Nordeste: Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Bahia. Além disso, também recebeu coletas de sangue do Mato Grosso. Segundo o pesquisador da Fiocruz e um dos coordenadores do projeto, Luiz Alcântara, o vírus foi detectado em 12% das 1.200 amostras coletadas, que vieram, na maioria dos casos, de laboratórios estaduais e foram colhidas de pacientes que tiveram exame clínico conclusivo de doença com exantemas (manchas vermelhas no corpo) e suspeita de zika. "Essas coletas foram feitas em pacientes apenas pelo perfil clínico, sem diagnóstico molecular. Os laboratórios centrais dos Estados ainda não têm como fazer esse diagnóstico molecular. Eles colhem o sangue e enviam para o Instituto Evandro Chagas, no Pará, que não consegue atender a demanda", disse. O projeto Zibra (Zika in Brasil Real Time Analysis, ou análises em tempo real do vírus da zika no Brasil, em tradução livre) é uma parceria entre Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) Bahia, Instituto Evandro Chagas, Ministério da Saúde e duas universidades do Reino Unido. Pesquisadores australianos e dos Estados Unidos também colaboram. As primeiras conclusões serão apresentadas nesta sexta-feira (17) a especialistas durante simpósio internacional em Salvador, mas o pesquisador da Fiocruz já adiantou que o vírus que circula no Brasil agrupa-se com os identificados na Ásia, embora forme um grupo diferente. Agora estamos estudando a genética viral para entender a dispersão do vírus e saber se tem alguma alteração dessa sequência que explique a microcefalia e outras sequelas neurológicas Vírus mutante O professor de doenças infecciosas da Universidade de Oxford Nuno Faria, que também coordena a ...


https://www.youtube.com/embed/6vOtZvnvIVM


Municipality data ZIKV Brazil MG 2020 TMRCAs Dataset1 Raw Dataset2 Raw


Focusing on preparing the samples for sequencing inside the ZIBRA motorhome.


On our trip, we will travel across Brazil's Midwest States, sequencing genomes and doing science right in the heart of Brazil. Paisagem no Mato Grosso.Landscape in Mato Grosso. Neblina no Mato Grosso.Fog in Mato Grosso.


We are happy to be part of such a talented team, in such an important project. Alguns membros da equipe ZiBRA2.Some ZiBRA2 team members. Antes da primeira reunião no LACEN MT.Before first meeting at LACEN MT.


This will be our home for the next weeks! ZiBRA2 motorhome - FIOCRUZ, Ciência a serviço da vida.FIOCRUZ, Science at the service of life. Ciência para o Sistema Único de Saúde."A geração de conhecimento sobre os vírus que circulam no país contribui para fortalecer a saúde pública.""The generation of knowledge about viruses circulating in the country contributes to strengthening public health." ZiBRA2 - Mapeamento genético do Zika e outros arbovírus no Brasil. Etapa Centro-Oeste.ZiBRA2 - Genetic mapping of Zika and other arboviruses in Brazil. Midwest phase.